Será que temos que ser avaliados ou aprovados apenas por nosso desempenho nas provas? No mundo, a diversidade é imensa. Todo dia alguém se torna candidato a ser no futuro um grande matemático ou um reconhecido historiador. Para esse sonho virar realidade, é preciso ser aprovado em dificílimos vestibulares que testam seu conhecimento. Mas você já parou para pensar que ser bom nas matérias é diferente de ser bom na prática? Pessoas que passam em vestibulares com notas altíssimas são boas na prática? E o aspecto emocional, tão importante, é considerado? O rígido sistema de vestibulares e seu formato, que engloba todas as matérias, muitas vezes pode estar impedindo um provável futuro médico de encontrar a cura de uma doença só porque ele não foi aprovado em matérias nas quais tinha dificuldade.
De olho nessa realidade, algumas universidades estão mudando seu processo seletivo. A faculdade de medicina do hospital Albert Einstein conta com duas fases. Na primeira, é avaliado, por meio de questões, o conteúdo acadêmico. A segunda etapa visa a avaliar competências socioemocionais, por meio de dinâmicas de grupo e entrevistas, tais como empatia, habilidade de trabalhar em equipe e comunicação. Na mesma linha estão seguindo as provas da FGV e Facamp.
Então eu lhe faço a pergunta novamente: será que temos que ser somente avaliados por nossas notas 10 em determinadas matérias? Novos desafios vêm por aí.
Texto escrito pela aluna Isabelli Góes.
