A aluna do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Koelle, Giovana Frigi Rodrigues Rizzi, lançou no dia 15 de agosto seu primeiro livro, “Saturno e o Sigma Scorpii”. Atualmente, ela está fazendo intercâmbio nos Estados Unidos e concedeu uma entrevista ao Kara do Koelle.
O que a incentivou a escrever esse livro?
Giovana: Quando comecei a escrever, não tinha intenção nenhuma de publicá-lo. Sempre gostei de escrever, de colocar no papel tudo e qualquer coisa que passasse pela minha cabeça, sempre me diverti muito relendo coisas que eu havia escrito no passado.
Porém, o maior motivo, aquilo que realmente me inspirou a começar a escrever foi desabafar. Escrever se tornou meu desabafo emocional e criativo. Eu não estava preocupada com o formato do livro, ou até mesmo se aquilo se tornaria um livro ou não. Não importava se fosse aleatório ou até bizarro, o que viesse na cabeça eu colocaria no papel.
Você teve medo ou insegurança ao lançá-lo?
Giovana: Sim. Como disse antes, minha intenção nunca foi levar ao público. Me perguntei se talvez tudo aquilo não seria considerado doido demais para outras pessoas hahah.
Quem te deu forças para começar a escrever?
Giovana: Eu mesma. Ninguém, com exceção daqueles que me viam escrevendo durante as aulas, sabia que eu estava escrevendo um livro.
Quando você percebeu que queria escrever um livro?
Giovana: Eu não diria que percebi, aconteceu. Eu sabia que queria escrever, que gostava disso, me divertia fazendo, mas livro? Não, não houve um momento exato.
Está feliz com o resultado?
Giovana: Sim. Apesar de ter escrito dos 13 até aproximadamente 15 anos, o resultado ainda me impressiona. Nunca esperava que aquele rascunho, desabafo, seria visto por outras pessoas, comprado, lido, e até apreciado.
Gostei sim de como o livro está agora, o resultado final ficou bom e estou muito satisfeita.
De onde tirou inspiração?
De tudo. Desde meu dia a dia e histórias de pessoas até diferentes filmes, livros e autores.
Como foi estar em intercâmbio e lançar um livro aqui no Brasil?
Giovana : No começo foi estranho. Me senti distante de tudo que estava acontecendo no Brasil. Mas depois se tornou algo ótimo e empolgante.
Qual mensagem você quis trazer com o seu livro?
Giovana: Apesar de nem sempre percebermos, todos nós temos algo único e especial dentro de nós. Esse “algo” pertence exclusivamente a nós e é o que nos diferencia. Não podemos ignorar esse fato, temos que reconhecer e tirar o melhor disso.
Como sabemos, vamos ter dias bons e ruins, momentos fáceis e difíceis, mas é a maneira com que olhamos e lidamos com tais momentos que define o que vem depois. Precisamos ser fortes e nunca desistir de nós mesmos. Afinal de contas, não há arco-íris sem tempestade.
Pretende lançar mais livros?
Giovana: Ainda não tenho certeza. Talvez. No momento estou mais preocupada com escola e faculdade e sem tempo para escrever.
Se por acaso, futuramente, eu tiver mais tempo, adoraria dar sequência a este ou criar novos, de diferentes assuntos.
Você pode falar do que seu livro trata resumidamente para nós do Kara do Koelle?
Giovana: Após uma catástrofe ambiental, todos os seres humanos tiveram que se mudar para cavernas submersas, o que também não duraria por muito tempo. Mas Gina, a protagonista, encontra um portal para fora do planeta e é aí que a aventura começa.
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